As pessoas que matamos ao longo da vida
Quantas pessoas matamos desde que aprendemos o real significado das relações interpessoais? A morte e suas mil e uma faces pode surpreender. Mestre em disfarces, nem sempre caminha ao nosso lado, acompanhada de sangue, caixões e cinerários.
Esta coletânea de crônicas desnuda as camadas do ser humano, expondo, metaforicamente, na sequência mítica da humanidade, como nos tornamos assassinos do outro.
O percurso, que se inicia na carne, passando pela mente e encerrando na alma, uma trajetória de pedras que calejam as plantas dos pés, obrigando-nos a admitir todos aqueles que outrora deixamos para trás. Cada partida, física ou espiritual, despedida, abandono ou descaso social, é uma forma de matar o outro. E quando essas mortes acontecem, engavetamos aquilo que sentimos e lutamos, incansavelmente, para adensar o lixo que preenche os abismos do nosso ser. A morte ocidental, aliás, sugere engavetar pessoas, quando as colocamos em caixões sob a terra...
Este livro é um convite para lidar com sentimentos encobertos por nossa consciência dualística, que nos separa em bons e maus, deixando de lado as convergências responsáveis por nossa complexidade emocional. Um passeio por frestas abertas para conhecer melhor todos aqueles que matamos em nós, desengavetando lembranças esquecidas.
Esta coletânea de crônicas desnuda as camadas do ser humano, expondo, metaforicamente, na sequência mítica da humanidade, como nos tornamos assassinos do outro.
O percurso, que se inicia na carne, passando pela mente e encerrando na alma, uma trajetória de pedras que calejam as plantas dos pés, obrigando-nos a admitir todos aqueles que outrora deixamos para trás. Cada partida, física ou espiritual, despedida, abandono ou descaso social, é uma forma de matar o outro. E quando essas mortes acontecem, engavetamos aquilo que sentimos e lutamos, incansavelmente, para adensar o lixo que preenche os abismos do nosso ser. A morte ocidental, aliás, sugere engavetar pessoas, quando as colocamos em caixões sob a terra...
Este livro é um convite para lidar com sentimentos encobertos por nossa consciência dualística, que nos separa em bons e maus, deixando de lado as convergências responsáveis por nossa complexidade emocional. Um passeio por frestas abertas para conhecer melhor todos aqueles que matamos em nós, desengavetando lembranças esquecidas.
Sobre a autora:Tamiris Volcean, nascida em Catanduva-SP, em 1992, é graduanda em Comunicação Social com ênfase em Jornalismo, prestes a se formar pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". É professora de Literatura em cursinho comunitário da mesma instituição; pesquisa, com auxílio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, a crônica de guerra frente às confluências entre o jornalismo e a literatura e, nas horas vagas, dedica-se ao trabalho voluntário de incentivo à leitura em comunidades carentes.
|